Enxergar no tecido branco a melhor parte do verão, mesmo que de forma machista.
Pintar, via telas e pincéis, alguma coisa que confronte o século XXI.
Ouvir alguma coisa banal que toque fundo.
Conquistar a liberdade, mesmo que imerso num mundo cheio de cadeados enferrujados.
Fumar o mesmo cigarro pela milésima vez.
Amar, consecutivamente, sabendo que se trata de um sentimento registrado no DNA.
Filmar diálogos, beijos, porradas e assassinatos.
Correr em volta da praça.
Comer asas de frango com pimenta (Texas style), sabendo que os orgânicos compõem dietas mais saudáveis.
Sorrir pro espelho.
Matar baratas sem dó. Amanhã outras aparecerão.
Buscar sentidos, independente da filosofia.
Rezar para alguém, e não para uma doutrina.
Usar roupas simples, fugindo do simplório.
Estudar para esquecer.
Viajar para conhecer.
Ler para passar o tempo de forma agradável.
Imaginar.
Comer, ir ao banheiro, tomar banho.
Usar um perfume bom, e caçar o cheiro retorcendo a cabeça.
Se apaixonar.
Saber o significado da palavra perecível.
Combater certos significados.
Sonhar. Resumir. Escrever. Dormir.
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